Seringas, agulhas e materiais infectantes foram encontrados mais uma vez misturados ao lixo domiciliar, por equipes do SAMAL, na manhã deste sábado, 24 de julho. As ocorrências apontam para uma prática irregular e criminosa, que põe em risco a saúde da população e dos profissionais da limpeza urbana.
O material encontrado nesta manhã, pelos agentes de limpeza urbana na lixeira da Rua Silvério Afonso, próximo ao número 164, na divisa dos bairros Catuaí, Colina e Pinheiro, incluía além de atadura de gaze e algodão, medicamentos injetáveis de uso animal e o que é pior várias seringas e agulhas usadas e descartadas sem nenhuma proteção aos garis.
No Bairro Alfa Sul, seringas, agulhas e gazes foram encontradas a cerca de 15 dias, misturadas ao lixo comum e neste mesmo local na rua Silvério Afonso, as equipes também já haviam encontrado outras seringas e agulhas.
Nas três ocorrências, as equipes da Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana – SAMAL efetuaram o recolhimento e encaminharam os produtos para o aterro controlado. A situação está sendo acompanhada pela Vigilância Sanitária, que tenta identificar a procedência desses materiais.
Riscos
De acordo com estudos publicados, o maior risco ambiental a partir dos resíduos de saúde é representado por microrganismos com potencial infectante. Caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados; além de resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, assim como materiais perfurocortantes.
O resíduo de saúde não tratado é um poluidor em potencial, e sua destinação incorreta pode vir a causar sérios danos ao meio ambiente e a saúde pública.
Assessoria de Comunicação