Mulher é presa em Manhuaçu pela prática de pedofilia
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Ipatinga, integrado por policiais Civis e Militares, coordenado pelo Ministério Público, e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da 6ª Delegacia Regional de Polícia de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, efetuaram nesta sexta-feira (26) a prisão de uma mulher que foi denunciada pela prática do crime de estupro de vulnerável e, ainda, por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (divulgação de fotos de sexo e nudez envolvendo crianças e adolescentes). A prisão desta sexta-feira é um desdobramento de um caso investigado no Vale do Aço desde o começo do ano.
A prisão da investigada, S.A., de 24 anos, foi possível graças a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Comarca de Ipatinga. Depois de ser ouvida na delegacia de Manhuaçu, a mulher deve ser encaminhada para o sistema prisional no Vale do Aço.
As investigações realizadas pelo Gaeco de Ipatinga apontaram indícios do envolvimento da mulher nos atos de pedofilia, envolvendo um ex-comissário de menores, E.A.C de 65 anos, preso em 27 de janeiro deste ano em Ipatinga, conforme notificiado pelo Diário do Aço à época. O homem permanece preso e as investigações já identificaram três meninas, com idades entre 10 e 11 anos, como vítimas do idoso.
Na operação em Manhuaçu foi dado também cumprimento a um mandado de busca e apreensão no imóvel, e, após diligências policiais, foram apreendidos celulares e computadores contendo vídeos e fotos feitas pelo homem enquanto praticava atos sexuais com crianças. “A mulher era casada, mas ficou conhecendo o homem de Ipatinga em um evento em Manhuaçu, e os dois passaram a ter um caso, que envolvia a prática de pedofilia, entre outros delitos” informou um dos investigadores.
Os policiais do Gaeco informaram que a mulher cooperava nos atos ilícitos do ex comissário com envio de fotos e vídeos de crianças de Manhuaçu, além de fazer chamadas de vídeos no momento de atos sexuais, incitando e ensinando crianças nas práticas sexuais. “Tanto ele fazia chamadas de vídeo para ela, quanto a mulher fazia as chamadas pra transmitir de lá os atos sexuais”, aponta o relatório do Gaeco.
As investigações contaram com a atuação de policiais Civis e Militares, do delegado de Polícia Civil, Gilmaro Alves, e os promotores de Justiça, Marília Bernardes, Bruno Schiavo, Gracielle de Rezende e Lidiane Horsth.
O Ministério Público protocolou na quinta-feira (25) a denúncia contra os envolvidos que aguardarão, presos, o trâmite processual.
As informações são do Diário do Aço