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Dia dos Namorados busca reaquecer mercado na pandemia

O dia dos namorados é uma importante data comercial em todo o mundo. Além de comemorar o amor, a data, em meio à pandemia do novo coronavírus, busca reaquecer a economia. A data foi escolhida porque era justamente o mês de desaquecimento das vendas. O dia 12 foi escolhido por ser véspera da celebração de Santo Antônio, que já era famoso no Brasil por ser o santo casamenteiro.

Pesquisas indicam tendência de alta das vendas online devido às restrições de funcionamento das lojas físicas em alguns estados e aos novos hábitos de compra dos consumidores.

A dona de loja de roupas em Manhuaçu, Jéssica Martins, reforça as expectativas para a data. “A gente tá com uma expectativa bem bacana. Temos preparado algumas peças diferenciadas aqui na loja. Como já estamos na safra, a expectativa é a melhor possível. Com a pandemia, temos investido em vendas online, divulgando, o que tem dado um retorno bacana pra loja. Nesse inverno a ideia é que se venda roupas mais quentinhas e temos investido em peças com preços melhores, atendendo tanto os presentes do Dia dos Namorados, como peças mais acessíveis ao cliente, porque a gente sabe que no momento, estamos todo mundo está com retenção de gastos”, explica.

Rafael Carneiro, responsável pelo marketing digital de uma outra loja de roupas também em Manhuaçu, explica que as vendas pela internet foram intensificadas. “Nós esperamos um aquecimento nas vendas. Como tem esfriado, a gente pensa que serão presentes nessa linha de inverno. Hoje, a gente utiliza algumas técnicas de marketing digital, no Instagram, no WhatsApp e no Facebook, fazemos promoções e divulga por essas redes sociais”, pontua.

Os casais também pensaram numa forma de esquentar nesse inverno e presentear. “A gente pensou em presente na faixa dos R$150,00. Dá pra agradar, fazer feliz, e o aniversário de namoro é perto aí une o útil ao agradável, 2 em 1. A gente pensou em comprar roupa, por conta do frio, uma jaqueta, um moletom, acho que encaixa bem”, conta o casal Pedro e Thássia.

Os casais também tiveram que se adaptar. Restaurantes fechados mudaram os planos de muitos, que antes pensariam em sair para um jantar e agora têm de pensar em uma nova forma de estar junto na data. “Atrapalhou o esquema todo, mas vamos fazer um jantar dentro de casa, fazer um macarrãozinho, vai ficar bem legal”, explica Pedro.

João Vitor Nunes

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