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Serra do Caparaó: na rota do turismo de verão

A região da Serra do Caparaó, divisa de Minas com o Espírito Santo, é um dos roteiros preferidos dos turistas no inverno, principalmente pela escalada ao Pico da Bandeira, terceiro ponto mais alto do país com 2892 metros de altitude.

A paisagem é de encher os olhos, além da gastronomia rica e visitas às fazendas de café, onde são produzidos os melhores grãos do Brasil, o clima frio em alguns dias do ano faz com que a temperatura no cume do Pico da Bandeira fique abaixo de zero.

No verão os acampamentos e as inúmeras cachoeiras são visitadas por turistas de todas as partes do país e do mundo, que vêm em busca do turismo de aventura ou apenas de um lugar sossegado e ainda repleto de paisagens selvagens, perfeito para a plena comunhão com a natureza.

Um detalhe que muitos desconhecem é que o parque é uma das mais representativas áreas de Mata Atlântica do Estado.

Nas férias e feriados, os chalés e pousadas recebem um grande número de hóspedes. Se antes o turismo era feito praticamente nos meses mais frios, nos últimos seis anos, houve um aumento de pelo menos 70% do número de turistas que procuram a região do Caparaó no verão. São pessoas que fogem das praias lotadas e buscam um clima mais ameno, numa região repleta de cachoeiras de águas cristalinas e matas preservadas.

Serra, Água e Cafezais
Ingredientes perfeitos para quem gosta do ecoturismo e de aventura tendo como referência os municípios do entorno do Pico da Bandeira, entre eles Iúna, Irupi, Ibitirama, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço do lado capixaba e ainda Espera Feliz, Alto Jequitibá, Caparaó e Alto Caparaó, do lado mineiro, beneficiando ainda as cidades próximas, como Manhumirim, Martins Soares e Manhuaçu, com visitas a pontos turísticos e históricos como o Seminário dos Sacramentinos de Nossa Senhora e a Matriz do Bom Jesus em Manhumirim, fazendas produtoras de cafés e o Castelo do Café, em Manhuaçu.

As belezas naturais e a produção cafeeira são os diferenciais que justificam a visita na região que é formada por serras e montes, com destaque para as cachoeiras de águas cristalinas.

Entre os destaques da região está a produção de cafés especiais, de agricultores que vêm investindo na melhoria do processo do grão, com cuidados com o plantio, colheita e pós-colheita.

Às águas do Caparaó são atribuídos poderes místicos, energias revigorantes e, até mesmo cura; elas integram o circuito com dezenas de cachoeiras de águas cristalinas, por onde se chega por meio de trilhas ou pelas propriedades rurais, muitas delas ainda apresentando arquitetura colonial, da época do percurso da Rota Imperial da Estrada Real.

E é da Serra do Caparaó que descem as águas que formam quedas, corredeiras e piscinas naturais que convidam os visitantes para um relaxante banho. As cachoeiras estão por todos os lados. É em Pedra Menina, distrito de Dores do Rio Preto, que fica a entrada capixaba para o parque e pelo lado mineiro a cidade de Alto Caparaó.

Para os turistas, as opções são as mais variadas. Tem a subida ao Pico da Bandeira, caminhadas e circuitos ciclísticos, roteiros vivenciais e terapias holísticas.

Além da beleza excepcional da região, o cultivo dos cafés especiais também vem tendo destaque na divulgação do Circuito. Afinal, quem não quer experimentar uma xícara do mesmo café que viaja mundo a fora, conquistando paladares dos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Em Alto Caparaó, a principal e mais acessada entrada do Parque Nacional, o turista conta com uma completa infraestrutura de hotelaria e pousadas, com destaque para as cafeterias, fazendas e cafeeiras, onde o turista além acompanhar a produção do café, conhece também o processo de beneficiamento e comercialização do grão.

Jailton Pereira

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