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Gás de Cozinha: Ano Novo preço novo

A Petrobras reajustou na sexta-feira (27/12) em cerca de 5%, o preço de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) para botijão de até 13 quilos, popularmente conhecido como gás de cozinha. A mesma alta será aplicada ao GLP industrial e comercial. Os reajustes são aplicados às distribuidoras.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), em novembro o preço médio do botijão de 13 quilos praticado no país era de R$ 69,11. Os preços, no entanto, são livres, e variam nos postos de venda aos consumidores.

Foi o terceiro mês seguido de alta nos preços do gás pela Petrobras, e a sexta alta no ano. Desde o início de 2019, a alta acumulada é de cerca de 10%.

Em agosto, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu acabar com a política de preços diferentes entre os diferentes botijões de gás. Em 2005, uma resolução do CNPE determinou que o GLP envazado em botijões de até 13 quilos deveria ser vendido para distribuidoras a preços menores que o gás nos botijões com mais capacidade de volume.

No entanto, o CNPE entendeu que a resolução produzia distorções no mercado de gás e não garantia os descontos esperados para as famílias, especialmente as de baixa renda.

Até então, a Petrobras vendia o gás que vai para vasilhames de até 13 quilos com preço mais baixo e compensava a diferença nos botijões maiores.

Preço ao consumidor
Desde que começaram a praticar os aumentos mensais impostos pela Petrobras, o comércio varejista tem absorvido esses aumentos e não foram, até o momento repassados ao consumidor.

De acordo com o empresário Paulo Henrique, o que se fez foi uma diminuição da margem de lucro, para que pudesse manter o preço para o consumidor final. “Exatamente isso, hoje em Manhuaçu, o preço médio do botijão de gás de 13 quilos é entre R$60 e 65 reais, em poucos lugares o valor está acima disto e lembramos que estes valores vem sendo praticados desde o início de 2019 e agora com esse último aumento, não sabemos ao certo qual será o valor do gás para o consumidor, acredito que por enquanto esse valor seja mantido”, disse.

Algumas distribuidoras já anunciaram o preço com reajuste para o primeiro dia útil de 2020. “Estamos comprando o gás já com o preço novo, na distribuidora, mas como ainda temos um pouco de produto adquirido antes do reajuste, vamos manter o mesmo preço, pelo menos nesse mês de janeiro”, frisa Paulo Henrique.

Opção de economia
Como o gás de cozinha é fundamental no dia a dia da dona de casa, uma das opções de economia é adquirir o botijão de 8 quilos. “o botijão de 8 quilos, que nós chamamos de P8, tem um preço mais acessível e mesmo vindo 5 quilos a menos de gás, é uma boa opção na hora de economizar, que muitas vezes a pessoa não tem o valor total para comprar o botijão de 13 quilos e a troca do vasilhame é feita normalmente de uma pela outra e vice-versa, sem diferença para o consumidor”, lembra Paulo Henrique.

Em época de crise, toda economia é muito bem-vinda.

Jailton Pereira

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