Ainda é mistério a morte do agricultor, José Marques, 69, residente no Córrego Pontões. O corpo do agricultor foi localizado por volta de 22 horas de sábado, numa lavoura de café, próximo de seu veículo Toyota, placa KBT 9857, que estava com a chave na ignição. A vítima havia saído por volta das 6 horas da manhã e o sumiço chamou a atenção dos familiares, que se mobilizaram em busca do paradeiro do parente.
Durante diligencia, os policiais conversaram com pessoas conhecidas da vítima, que encontraram o carro e em seguida o corpo. A perícia constatou lesões perfuro cortante na região da nuca, pescoço e testa. Em conversa com familiares, relataram que a vítima estava tendo dessabor com um morador da localidade, que lhe devia a quantia de R$ 100.000,00. Com a incidência de juros, atualmente o valor estaria em aproximadamente R$ 400.000,00 e tinha se tornado processo judicial na Comarca de Manhuaçu. Em data pretérita, a vítima comentou que ao cobrar o devedor, disse que preferia matá-la do que pagar. A situação fez o agricultor a temer por sua vida, mas não fez registro do caso junto à polícia.
Pochete do agricultor desapareceu
Ao encontrar o corpo do agricultor José Marques, familiares deram por falta de uma pochete que ele sempre carregava, para colocar documentos e dinheiro para pagar os trabalhadores na lavoura de café. “Ele pegou aproximadamente R$ 7.000 reais para pagar o pessoal na sexta-feira e sábado, sendo que tal dinheiro havia cumprido sua finalidade”, disse um familiar à polícia.
Foi feito contato com um familiar do suspeito e a polícia obteve informação de que havia saído por volta de 14 horas de sábado e não retornado. Foi procurado em vários locais, porém não foi encontrado. A partir de hoje, a Delegacia de Homicídios assume o caso.
Eduardo Satil