ColunistasDestaquePe. José Raimundo (Mundinho)

Dia das Mães

Pe. Mundinho

Quando celebramos as Mães, no segundo domingo de maio (neste ano dia 12), uma avalanche de recordações, de sentimentos, de expressões amorosas e outras tantas manifestações do espírito e da alma tomam conta do nosso ser.

É uma data especial, em que homenageamos uma personalidade ilustre e importantíssima em nossa vida. Foi ela quem nos introduziu na vida, foi ela que nos protegeu desde o primeiro instante, a partir da fecundação. Protegidos ficamos por nove meses seguidos, no interior daquela redoma confortável e confortadora, o útero. Até o dia em que fomos à luz. Choramos por ter saído de lá. Tivemos que enfrentar uma realidade nova fora do corpo materno. Ela já nos tinha falado desta realidade exterior, já tinha demarcado, com seus sentimentos e estremecimentos, o que rolava fora.

Quem pensa que a maternidade termina com o nascimento de uma criança, está extremamente enganado. Inicia outro período de atenção exclusiva ao pequenino ser que demanda cuidados especiais, pois não sabe fazer nada, ou tem que aprender a fazer tudo, para sobreviver.
A maternidade é feita de doação constante! Desde a concepção até… digo, até depois da morte. É comum encontrarmos mães preocupadas com o futuro eterno de seus filhos e filhas que já se passaram. Rezam por eles e por elas, colocam-os nas mãos divinas, certas de que alcançarão a felicidade eterna, na fé do Ressuscitado, na glória celeste.
O exercício da maternidade é a mais pura expressão do amor. Amor entendido como “Ágape”. Ágape  é uma palavra de origem grega que significa o amor que se doa, o amor incondicional, o amor que se entrega, oblativo, desinteressado e generoso, total, sem reserva, sem retorno.
É no Novo Testamento que aprendemos com Jesus Cristo o sentido do amor ágape – profunda doação ao próximo. É a plena alegria de amar, de servir, de se doar. Não há nenhuma procura de satisfação ou de realização própria mas só de amor doado. O ser humano, quando se torna capaz de amar assim, ele mesmo se torna amor pleno e é fonte de amor.
No mistério da Encarnação, Deus fez a experiência da filiação ao estilo humano. Ele foi filho, concebido e gerado em um útero materno, amamentado por uma mãe humana e cresceu sob seus cuidados (Cf. Lc 2,51).

Ser Mãe é sempre amar. Amar com amor ágape!

Nossa homenagem às Mães neste dia e sempre. Nossa gratidão e reconhecimento por toda dedicação e doação, por todo cuidado e afeto.
Que Deus abençoe as mães de nosso Brasil, de nossas comunidades.

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