Dia do Agente de Defesa Ambiental
“Basta um olhar crítico para ver a ganância do capitalismo de modo especial na mineração e na agricultura”, diz consultor
Entre as datas importantes do calendário dos biólogos, está o dia do Agente de Defesa Ambiental (06 de fevereiro), que tem o papel de proteger o meio ambiente e os recursos naturais, do crescimento desenfreado das cidades.
O Agente de Defesa Ambiental também procura manter a integridade da vida nas florestas, nos rios, lagos e praias, além de ser o responsável a dar o alerta às autoridades sobre atividades ilegais que afetam os recursos naturais e, ainda fornece a educação ambiental para a população jovem e adulta.
O profissional que atua como Agente de Defesa Ambiental precisa estar constantemente na busca de conhecimento e, ainda ter noções de geologia e paleontologia, sustentabilidade, aquecimento global, uso sustentável dos recursos naturais, responsabilidade sociais, entre outros pontos, considerados importantíssimos para se destacar.
Para o consultor ambiental, Gabriel Guerra, a data serve para repensar a função do agente, que desempenha um papel fundamental na garantia de qualidade de vida, quer seja humana ou animal. O consultor ambiental explica que o profissional tem a mesma capacidade para a elaboração de relatórios sobre a situação de uma área verde e riscos que ela pode enfrentar caso ocorra incidência de fenômeno ligado ao aquecimento global, assim como o engenheiro florestal, gestores ambientais e guardas-florestais.
Questões ambientais
Gabriel Guerra chama a atenção para alguns detalhes que estão acontecendo. Basta um olhar crítico para ver que a ganância do capitalismo, de modo especial na mineração e na agricultura em larga escala, vem degradando o solo, poluindo e até matando os rios. “A primeira nos últimos dias do mês anterior, bem como em novembro de 2015 por imensa irresponsabilidade de exploradores, por omissão do Estado levou ao caos a Bacia Nacional do Rio Doce, e agora a Bacia do Paraopeba, ceifando centenas de vidas de seus próprios trabalhadores”, destaca Gabriel Guerra. Em sua análise, muitas destas causas merecem ser repensadas, pois, a legislação brasileira tem amplitude garantida na Constituição Federal de 1988. A cada dia o que se vê é a pressão dos vorazes empresários capitalistas forçando e conseguindo que o Congresso Nacional e outros Órgãos, para a flexibilização na legislação e, assim aumentarem suas produções e lucros exorbitantes.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste