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Rua Apinagés: descaso deixa moradores revoltados

Os moradores da Rua Apinagés (Bairro Petrina) estão revoltados e reclamam da paralisação da obra de esgoto, que foi aberta pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) no início do mês de outubro e há exatamente dois meses está sem a recomposição do calçamento.

Eles contam que a rede de esgoto deu problema, houve a necessidade de intervenção por parte do órgão responsável pela manutenção, que removeu o calçamento, colocou sinalização indicando que o trecho estava em obra, mas até hoje não retornou para terminar o serviço de reposição das pedras.

O local oferece perigo, principalmente para as crianças que se arriscam a brincar, pois no local acumula água das chuvas e já está ameaçando virar criadouro do mosquito da Dengue.

O trecho afetado está entre o no 11 ao no 41. Traz muita insegurança aos moradores, além de tomar boa parte da rua. A demora para recompor o calçamento tornou-se difícil para os moradores entenderem o que está acontecendo.

O morador Carlos Vieira conta que fez vários contatos com o órgão responsável pela execução do serviço realizado e nunca obteve resposta plausível para que pudesse entender a razão do esquecimento. Ele reclama que sua residência teve as paredes atingidas pelo barro jogado por carros. “É como um ping-pong o que estão fazendo com a gente. O SAAE joga para a Secretaria de Obras e quando ligo dizem que a responsabilidade é do outro órgão. Queremos que consertem o trecho que foi danificado”, reivindica o morador.

A reportagem encontrou ao lado, o morador Valdecy Queiroz que precisou improvisar uma concretagem, para facilitar a entrada em sua garagem. Segundo ele, ao efetuar a manobra para guardar o carro, as rodas caiam no buraco, prejudicava o vizinho e ainda causava outros problemas. Foi obrigado a comprar cimento e brita, para nivelar o buraco com o calçamento, a fim de evitar uma situação de aborrecimento e prejuízo.

Valdecy Queiroz relata que outros carros passam sem o devido cuidado, jogam barro nas casas devido ao acúmulo de água da chuva. O motivo da revolta de todos os moradores é a falta de atenção, descaso e a demora para arrumar o que foi desmanchado. “Já fui nos dois lugares, para estabelecer um diálogo, mostrar a necessidade de realizar o reparo, porém fica um jogo de ‘empurra’ e ninguém resolve nada. Queremos que resolvam o nosso problema. O trecho é pequeno, mas a falta de vontade revolta”, destaca Valdecy Queiroz.

A reportagem fez contato com a Secretaria Municipal de Obras, para saber o que está trazendo empecilho para a solução do problema. O secretário de obras João Amâncio de Faria disse que estará realizando uma vistoria no local, a fim de resolver o problema que aflige os moradores da Rua Apinagés.

Eduardo Satil – Tribuna do Leste

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