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Pedestres se irritam com carros estacionados sobre passeio e calçada

Captura de tela inteira 21112018 100916Os usuários da ciclovia estão encontrando dificuldades para transitarem, sobretudo no trecho do trevo do Cafeicultor, onde inicia o espaço paralelo à rodovia BR 262. Muitos carros estacionados sobre a calçada (ciclovia), impedem a passagem de quem está caminhando, empurrando carrinho de bebê ou pedalando. São obrigados a deixar o acostamento e irem para a margem da rodovia, devido à falta de consciência de quem estaciona os carros e vão se hospedar em um hotel próximo. Também enfrentam o mesmo drama logo à frente, onde há agência de automóveis, que são colocados à vista em cima da ciclovia, que deveria ficar livre para os usuários que circulam a pé.

Alguns moradores enviaram vídeos que mostram vários carros estacionados sobre as calçadas, inclusive sobre o piso da pista de caminhada. O morador Luiz Paulo Batista conta que a cada dia está mais difícil passar pelo local. O hotel que fica próximo ao trevo do Cafeicultor é movimentado e os hóspedes deixam os carros à frente. A agência de automóveis coloca os carros no espaço (ciclovia) ou na calçada e causa indignação, o comportamento dessas pessoas.
Luiz Paulo relata ainda que as pessoas são obrigadas a sair da calçada para continuar o trajeto, arriscam a serem até atropeladas. “É só observar que os carros saem da cidade, em sentido à Ponte da Aldeia em alta velocidade mesmo. O pedestre fica em apuros, pois tem que dividir a rua com os carros, visto que a calçada está ocupada por carros. Isso é um absurdo e, ninguém faz nada. Parece que a fiscalização aqui só tem nome, mas não tem ação”, desabafa o morador.

A reportagem ouviu também uma outra moradora indignada com o desrespeito, em que os carros ficam sobre as calçadas, sobretudo para o comércio. “Nada contra o local, mas é uma pena a falta de educação das pessoas, que não respeitam o local destinado aos pedestres. Não sabem estacionar os carros na rua, precisam subir no meio fio, na calçada alheia onde é deixada pra gente passar. Espero que um dia possam verificar a falta de educação”, disse revoltada.
A situação foi levada ao conhecimento do órgão da Secretaria Municipal de Fazenda, responsável pela liberação de alvará de funcionamento e fiscalização, para saber se existe limite estabelecido, ou se a pessoa pode utilizar a área de forma aleatória. O titular da pasta disse que iria averiguar quanto a situação.

Em contato com a Polícia Rodoviária Federal, a reportagem obteve a informação de que no espaço à margem da rodovia, a fiscalização compete ao órgão federal. Foi informado quanto ao espaço do pedestre que fica obstruído por carros e diante da reclamação dos transeuntes. A PRF informou que estará fazendo uma “visita”, a fim de orientar os proprietários quanto ao uso do espaço e assim evitar a obstrução da ciclovia.

Eduardo Satil

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