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Denúncia no setor Contábil na Câmara de Manhuaçu chega ao MP

Um possível desvio de recurso para pagamento de funcionários de forma irregular, está sendo apurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela direção da Casa Legislativa, que determinou que uma auditoria fosse realizada.

Devido à falta de informação sobre o que está acontecendo para alguns vereadores, levou o vereador Adalto de Abreu solicitar mediante ofício, uma explicação por parte do presidente do Poder Legislativo, o que verdadeiramente está acontecendo, que estão gerando muitos rumores pelas ruas. Segundo Adalto de Abreu, até agora não obteve a informação desejada sobre o possível desvio de verba, o nome do funcionário afastado, quantos funcionários contratados, concursados e os contracheques de todos eles.

Para o vereador, o pedido de informações é uma forma de estar fiscalizando as ações da “Casa Legislativa”, da qual faz parte, para que toda a população saiba da transparência existente por parte da direção da Câmara. “Fiz o requerimento citando todos os pontos questionados nas ruas. Esclarecer o que está se passando é o papel de todos nós, representantes do povo, pois queremos nos informar e passar para a população. Tem alguma coisa de irregular acontecendo”, afirma o vereador.

O presidente da Câmara, Jorge Augusto Pereira (Jorge do Ibéria) concedeu entrevista a reportagem, sobre a suspeita do possível desvio no Setor Contábil da Câmara, bem como as medidas que foram adotadas, tão logo teve conhecimento da conduta do funcionário.

Ele explica que, uma sindicância foi aberta para apurar os fatos. Em seguida, a funcionária que não teve o nome revelado foi afastada de suas funções para a apuração, uma vez que houve “a desconfiança” de pagamento a funcionários. Ao ser perguntado sobre a falta de informação ao vereador Adalto de Abreu, o presidente do Legislativo atacou dizendo que é apenas a vontade de fazer política e para criar polêmica acerca do que está ocorrendo.

O presidente da Câmara limitou em dizer que tudo já foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), para ter o amparo legal, garantia da ampla defesa e o cuidado para não acusar uma pessoa injustamente. “É imoral acusar alguém injustamente. Não temos ainda a certeza de quanto foi desviado, mas estamos fazendo o levantamento para darmos a informação. Mas, afirmo que todos têm acesso ao Portal da Transparência e podem acompanhar tudo. Se alguém errou, com certeza será punido com base nas normas que norteiam o devido processo legal”, disse o presidente da Câmara, Jorge Augusto Pereira.

Ouça a matéria abaixo,

Eduardo Satil

 

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