Educação Inclusiva: o assunto é de toda sociedade
O Conselho Municipal de Educação deu início às discussões temáticas, para a elaboração do cronograma, aprimoramento e definição de todas as diretrizes para a realização do I Fórum sobre Educação Inclusiva. O evento acontecerá no dia 30 de agosto, no Anfiteatro da Câmara Municipal.
Com o tema “Por uma inclusão que compete a todos e todas e busque a eficácia”, será uma forma de despertar a sociedade para o assunto, que requer a atenção por parte dos profissionais que atuam na sala de aula, pais, bem como profissionais da área da saúde.
Cada vez mais, aumenta a preocupação da sociedade em entender e aceitar as pessoas de acordo com suas individualidades, necessidades e particularidades. O assunto repercute, ganha tônica para despertar e até mesmo para estudá-las, para que sejam incluídas nos mais diversos segmentos.
Na Educação Inclusiva, crianças e educadores aprendem a lidar da melhor maneira com as diferenças de maneira harmônica, valorizando, respeitando e tratando com dignidade todos os alunos.
A sociedade de tal modo precisa saber, bem como os profissionais que lidam com essas crianças, estão começando a entender e começam a utilizar o recurso da Educação Inclusiva, que se preocupa em levar o conhecimento a todas as crianças de uma maneira coletiva, baseada na premissa de que quando a criança é incluída no ensino, que é extensivo aos demais, tem melhores condições de se desenvolver.
A presidente do Conselho Municipal de Educação, professora Celeste Fraga e demais conselheiros tem realizado visitas nas escolas, conversado com profissionais e familiares, que têm filhos com necessidades especiais, como crianças autistas ou superdotadas, ou crianças com necessidades especiais por falta de saúde ou formações congênitas incomuns. Das informações passadas, as dificuldades estão sempre no caminho dessas crianças, que sentem a necessidade de algo “além de seu tempo”.
O assunto e profissionais da área
Parte da sociedade ainda não sabe que a Educação Inclusiva é aquela que se preocupa que o conhecimento possa alcançar a todas as pessoas, independentemente de sua classe social, cor, raça, comunidade ou capacidade intelectual e emocional.
Para isso, o Conselho Municipal de Educação convidou para participar do I Fórum sobre Educação Inclusiva um psiquiatra infanto juvenil, neuropediatra, psicólogo, inspetor escolar e uma pedagoga. A presença desses profissionais será fundamental para nortear o debate, para que todos possam entender de forma mais abrangente o que é a Educação Inclusiva. A professora Celeste Fraga ressalta que muitas crianças ficam “perdidas”, devido ao fato de não terem como esbanjar o talento, que fica literalmente sufocado dentro delas. “A inclusão não está sendo feita de forma eficaz, ou seja, há muito empenho e trabalho, porém, há a necessidade que seja verdadeiramente a “inclusão”, pois, o que se tem visto na prática é a “exclusão” dessas crianças. Os que têm muitas habilidades ficam sem desenvolver seus talentos nas escolas”, cita a presidente do CME. O Fórum sobre Educação Inclusiva terá início às 7h30 e encerrará as 16h30, com a elaboração de propostas a serem trabalhadas nas escolas municipais, estaduais e privadas do município.
Eduardo Satil