Segurança no trabalho: ações preventivas possibilitam evitar acidentes
Desafiar a altura e até passar equilibrando em andaimes são alguns exercícios que trabalhadores em obras enfrentam, pois, o cotidiano no ramo da construção civil é marcado por uma série de perigos e, portanto, se faz necessária uma série de providências e cuidados que devem ser tomados por gestores e encarregados de obras. Esta é a importância de observar que a indústria de construção civil é um dos setores com maiores índices de acidentes de trabalho.
Levantamentos apontam que a maior parte dos acidentes de trabalho são vinculados à negligência de alguns, que em prol de economias irresponsáveis, oferecem condições de trabalho inadequadas aos seus empregados ou não capacitam e fiscalizam quanto ao uso dos EPI’s.
Mesmo com a fiscalização atuando, existe a situação de querer burlar as normas que determinam a forma adequada para executar a tarefa na construção, que agora conta com a presença constante de profissionais que assessoram na obra. Mas de uns anos para cá surgiu no canteiro de obras uma figura singular, que tem feito a diferença junto a trabalhadores na construção civil. O técnico em segurança do trabalho, acompanha paulatinamente os trabalhadores com as devidas orientações, a importância da utilização dos EPIs, os cuidados necessários em pontos altos e evitar a fadiga na execução do serviço.
Em uma construção em Manhuaçu, a reportagem localizou o técnico em segurança do trabalho, Ueslei de Abreu, junto aos trabalhadores e passando todas as informações relevantes para evitar qualquer incidente no canteiro de obras. Ele detalha que a falta de informação ainda é algo que faz com que os trabalhadores estejam sem EPI, mas várias empresas têm o técnico do trabalho em suas obras, realizando o treinamento, inspeção e a fiscalização nas obras que tem contribuído com a redução dos acidentes.
Por outro lado, o profissional de segurança no trabalho tem exigido que as normas de segurança no trabalho sejam obedecidas e, capacitações sejam constantes junto aos trabalhadores. “Mas, atualmente o maior problema que a empresa tem é com o trabalhador, que fica resistente para usar o equipamento durante a atividade. O nosso objetivo hoje é o resultado acidente 0. Em cerca de 80% dos fatores, a vítima é a principal culpada por não seguir a conduta recomendada pela empresa”, explica o técnico em segurança do trabalho, Ueslei de Abreu. Para que na estatística não cresça o índice de registros na região, todo trabalho direcionado é realizado, dentro de uma metodologia para a prevenção da saúde e integridade em cenários de riscos no ambiente de trabalho.
Eduardo Satil