Corpo é encontrado na Ponte da Aldeia
Lavradores encontraram o corpo de uma mulher em uma lavoura na região do bairro Ponte da Aldeia, na tarde desta terça-feira, 10/04. A suspeita é que seja Adriana de Oliveira Mota, que está desaparecida.
A Polícia Militar foi acionada pelos lavradores. Ao chegar ao local, a equipe fez alguns levantamentos sobre desaparecidos. A perícia da Polícia Civil fez o trabalho técnico e acionou a funerária para a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML). “O corpo de mulher foi encontrado por um lavrador na região próxima a Vila Cachoeirinha. Ele estava fazendo a pulverização da lavoura e encontrou o corpo queimado no meio da plantação de café”, detalha o Tenente Luís Hott, da Polícia Militar de Manhuaçu.
Familiares de Adriana estiveram no local e reconheceram parte da roupa e uma pulseira que estava no corpo da mulher.
“A sobrinha da vítima desaparecida foi ao local e reconheceu a pulseira e o sutiã. Além de dar a entender que o corpo foi queimado, devido ao avançado estado de decomposição, era difícil a identificação. A prima foi ao local e identificou esses materiais como sendo da Adriana”, explica o oficial.
Somente após exame de DNA poderá comprovar se realmente se trata do corpo de Adriana.
A Polícia Militar segue em rastreamento para mais informações sobre autoria e motivação.
Familiares e amigos de Adriana de Oliveira Mota, 43 anos, estão à procura dela desde o dia 24 de março, quando foi vista pela última vez.
Mãe de quatro filhos e moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida, no dia do seu desaparecimento, Adriana saiu do trabalho, em supermercado no centro de Manhuaçu passou em casa e disse que ia para a casa do namorado na Vila Boa Esperança, posteriormente uma colega de trabalho, a viu no ponto de ônibus da BR 262, por volta das 17 horas, e desde então não foi mais vista.
O namorado de Adriana afirma que não a matou, contudo, a Polícia Militar registrou que o corpo estava numa região acima de onde ele mora, cerca de 400 metros da residência. “O que chamou a atenção é que o homem trabalha na mesma região, num ponto que avistava o local onde o corpo foi deixado. Tão logo ele viu a movimentação de viaturas, falou para o encarregado da turma que precisava sair, pegou uma carona e foi embora. A nossa equipe conseguiu localizá-lo em Realeza”, pontua.
Aos policiais, ele disse que foi para a casa da irmã temeroso com a reação de familiares de Adriana. No entanto, no horário, a PM ainda não havia comunicado a família.
Foram recolhidas roupas, luvas, frasco de álcool e outros materiais do suspeito para verificação. Todo material foi encaminhado para a Polícia Civil. “O indivíduo é somente suspeito do fato e pode ter outras pessoas . Ele alega que usou grande quantidade de droga no dia e contou versões diferentes, dando a entender que estava sob efeito de entorpecentes durante o dia do desaparecimento. Disse que não lembra o que aconteceu, que roupas vestia e nem como chegou em casa. Estamos pedindo a colaboração de pessoas que possam ter visto alguma coisa para que façam denúncia”.
Jailton Pereira