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Professores discutem paralisação no dia 8 de março

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Depois de muitas discussões, os professores e trabalhadores da rede estadual de ensino pretendem cruzar os braços no dia 8 de março. No mesmo dia, será discutido os rumos do movimento. A paralisação foi acertada durante reunião realizada na última quarta-feira, 28, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O indicativo de greve já tinha sido aprovado anteriormente pela categoria.

No último sábado, professores e a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/ Subsede Manhuaçu) realizaram assembleia para ampliar a discussão, bem como o trabalho de conscientização a ser feito nas escolas e os pais dos alunos. Professores denunciaram também que as dificuldades são inúmeras. Segundo eles, em algumas escolas não têm material didático, giz e a falta de motivação entre os profissionais para desenvolver as atividades em sala de aula é grande.

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Os professores denunciam que o Governo descumpriu dois reajustes do piso salarial do ano passado, e o reajuste aos servidores das Superintendências Regionais de Ensino. Além disso, a categoria também reclama e protesta contra o parcelamento do pagamento do 13o salário e adiamento do ano escolar.

Segundo a coordenadora da Subsede do Sind-UTE, Fani Hott, a categoria está insatisfeita e aguarda a resposta da proposta que foi encaminhada na semana passada. “A defasagem do salário e a carreira estão deixando a categoria revoltada. Os profissionais estão entendendo e sentindo a necessidade da união. Estamos bem mobilizados, caso seja deflagrada uma greve”, relata Fani Hott. A coordenadora denuncia que a falta de xerox, material didático e condição para o profissional do ensino é um “abuso” com a educação. O projeto Tempo Integral também não caminha tão bem, devido à falta de estrutura nas escolas para desenvolver todas as atividades nele inseridas. “A precariedade nas escolas é algo que nos preocupa. Por isso, contamos com a participação e o apoio dos pais de alunos”, conclui a coordenadora.

Eduardo Satil

 

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