COAMMA celebra 25 anos de existência
A força e credibilidade da liderança comunitária
Mesmo enfrentando dificuldades, os líderes comunitários estão sempre buscando algo de diferente e cobrando dos governantes mais atenção para as comunidades. Com a concepção e boa vontade para trabalhar em prol da coletividade, o assunto referente à liderança é palco de discussões há bastante tempo entre estudantes, teóricos, homens e mulheres do dia-a-dia, posições sociais e empresariais, do chão da fábrica à presidência.
Essa maneira de pensar e agir, tem feito dos presidentes de associações que integram o Conselho das Associações de Moradores de Manhuaçu (COAMMA), a se tornarem pessoas capazes de ganhar abertura, devido a vontade de verem algo diferente em suas comunidades.
Desde que foi constituído, em 25 de fevereiro de 1993, o COAMMA tem sido exemplo para outras regiões, considerada uma entidade que mais agrega pessoas voluntárias que buscam melhorias para suas comunidades e, lutam para que projetos inovadores sejam trabalhados em Manhuaçu.
Ao celebrar 25 anos de existência neste domingo, 25, parte da história do conselho que foi contada pelos ex-presidentes, Benoni da Paixão (Fundador), Artur Eller e José Inácio Valentim, que foram os primeiros líderes comunitários a dirigirem a entidade, que, dentro de um complexo emaranhado teve sua participação em episódios relevantes. Foi graças ao empenho das lideranças comunitárias, que o CAT Nagib Mansur foi instalado em Manhuaçu. Graças a luta do COAMMA que foi instituído o PROCON Municipal e Comdema. Lideranças conseguiram impedir a terceirização do SAAE e, ainda evitaram que o Hospital César Leite fechasse suas portas devido a inúmeras irregularidades. Tantas outras ações tiveram participação efetiva do Conselho das Associações.
Líderes corajosos e incansáveis
Há mais de 28 anos caminhando junto com os movimentos comunitários, Benoni da Paixão tornou-se referência regional, por ser fundador do COAMMA e da Federação das Associações de Moradores do Estado de Minas Gerais (FAMENG). Ex-presidente da Associação de Moradores do B. São Vicente e do COAMMA, Benoni da Paixão explica que há a necessidade do líder comunitário ter uma participação mais efetiva, atualizar e passar credibilidade às pessoas. “Me orgulho em participar dos 25 anos de existência do COAMMA, que hoje é respeitado em nossa cidade. Tomara que as lideranças tenham a consciência de que a organização é fundamental”, ressalta Benoni da Paixão.
Ao falar do mandato, o ex-presidente Artur Eller destacou os desafios enfrentados, as discussões a fim de evitar que projetos como CAT Nagib Mansur (SESI) deixasse de se tornar um empreendimento para Manhuaçu e tantas outras conquistas que tiveram a participação de líderes comunitários. “Esses 25 anos significam muito para mim, pois, nosso trabalho é em prol da coletividade. Hoje, a gente observa que muita coisa aconteceu graças à nossa luta”, lembra.
A caminhada e conquistas foram lembradas também pelo ex-presidente, José Inácio Valentim, que sentiu a alegria estampada no rosto de cada líder comunitário. “As associações de moradores têm um papel importante e, se faz necessário que todos acreditem nesse trabalho, que é muito importante”, relata José Valentim.
A prefeita Cici Magalhães participou dos 25 anos do COAMMA e, disse de sua admiração pelo trabalho das lideranças, bem como a parceria que deseja reestabelecer para dinamizar as ações a atender as comunidades. “Gostaria de dizer a vocês, da minha alegria em ver aqui pessoas que estão preocupadas com o bem-estar da comunidade, doam o tempo sem nada em troca. As lideranças são importantes para o nosso trabalho também”, disse Cici Magalhães.
A atual presidente, Marines Bragança reconhece que a cada dia os líderes comunitários estão buscando alternativas, melhorias para as comunidades e o fortalecimento. Ela relembra que, ao celebrar os 25 anos de existência, ouvir a história e a razão pela qual foi constituído é motivo de orgulho. “As conquistas que ocorreram no passado, nos faz encontrar força para continuar a nossa luta entre os desafios, com atuação nas causas nobres para a valorização daqueles que dedicam o tempo em prol de suas comunidades”, conclui Marines Bragança.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste
