Moradores do Córrego do Bálsamo realizam a Festa da Colheita

Apesar do frio intenso, o calor humano foi mais forte na noite de sábado, 26, para os moradores do Córrego do Bálsamo e comunidade São Judas Tadeu (Barreiro). Nas terras férteis dos agricultores familiares, a produção atingiu o percentual e atendeu a expectativa.
No sábado, 26 de agosto, a celebração da colheita reuniu centenas de pessoas, entre colaboradores e outros convidados, que mantiveram a tradição de agradecer pelos bons resultados da última safra.
Para comemorar, os convidados foram recepcionados, e em seguida, a celebração foi iniciada com a participação de todas as comunidades convidadas, bem como a oferta dos alimentos produzidos, como forma de agradecer as graças pelo sucesso da safra 2016/2017.
Na presença da família, o senhor Natanael José da Silva e a esposa, Maria Aparecida da Silva, anfitriões da festa, recepcionaram a todos com alegria e calor humano, tradição que fazem questão de manter todos os anos, durante o evento. Após a celebração em ação de graças, os convidados puderam deliciar com uma farta noite de caldos. Também não faltou a tradicional quadrilha, com a participação de pessoas de várias idades com o espírito de felicidade e brincadeira, que tornou-se tradicional na Festa da Colheita. Durante todo o evento, além da fartura de alimentos, foram distribuídos gratuitamente refrigerantes e outros produtos da culinária.
O anfitrião da Festa da Colheita, Natanael José da Silva, conta que todo ano, no início da colheita, os moradores começam a definir a programação, colocando-o como responsável pela mobilização de todos os produtores, para a grande festa. “Natal” como é conhecido na comunidade, não esconde a alegria junto à família, para recepcionar os convidados. “O interessante é que todos colaboram com a doação. Os companheiros da comunidade abraçam a causa, empolgam com o evento. Essa empolgação é o segredo do sucesso”, pontua Natanael José.
A moradora da localidade, Aparecida dos Anjos da Silva, mais uma vez ficou encarregada de ilustrar a história da festa, através de suas obras artesanais fabricadas com fibra de coco, a artesã retrata todo o sistema da colheita. Ela explica que, teve a ideia de fazer os trabalhadores, o animal que transporta os grãos, e toda a mão de obra empregada na lavoura.
Para o coordenador da comunidade São Judas Tadeu, Fábio Antônio, a festa reúne as famílias que agradecem a Deus pelo bom resultado da colheita. Semear, partilhar o que temos é muito importante. Nossa comunidade está sempre fortalecendo, e queremos celebrar a cada ano essa grandiosa festa”, comenta Fábio Antônio.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste