Chocolate: cuidado com o exagero pós Páscoa
O domingo de Páscoa é acompanhado de ovos de chocolate em muitas casas. Mas é necessário maneirar no consumo porque comer chocolate demais pode trazer mais problemas do que simplesmente engordar.
Crianças e diabéticos podem ser as maiores vítimas do doce. Isso porque o chocolate apesar de ser um alimento nutritivo e não precisar ser excluído da dieta alimentar, também é rico em gorduras e deve ser consumido com moderação. A nutricionista, Viviane Chaer Borges, explica que não há um consumo mínimo recomendado e que a quantidade de calorias depende do tipo de ovo de Páscoa.
De acordo com a especialista, o campeão em calorias é chocolate branco, além dos ovos ao leite com oleaginosas, nozes ou castanhas: cem gramas têm cerca de 560 calorias. Já o chocolate meio amargo é o que conta com menores índices de caloria, com cerca de 475 calorias por cem gramas.
“Engana-se quem pensa que o ovo diet tem menos calorias. O chocolate diet não contém açúcar, mas tem mais gordura. Em cem gramas pode haver cerca de 557 calorias”, alerta a nutricionista. Os valores nutricionais podem variar também se o ovo tiver recheio, frutas e licores, por exemplo.
Com formas, cores e sabores diferentes, os chocolates se tornam uma tentação para as crianças, que muitas vezes querem devorar o ovo de uma vez. Viviane diz que o ideal é que o doce seja consumido em pequenas porções, sempre após as refeições. “O chocolate é uma nutritiva fonte de energia, que pode ser útil na alimentação das crianças, principalmente naquelas que necessitam ganhar peso. Entretanto, os pais não devem substituir as refeições por ovos de Páscoa.
“Nesta época, o chocolate pode ser oferecido em pequenas porções como sobremesa”, afirma a nutricionista.
Os problemas mais comuns causados pelo exagero são de desconforto e desarranjo intestinal, podendo ocorrer também alterações transitórias no valor das gorduras e glicemia sanguíneas.
Além disso, é comum associar o consumo de chocolate ao aparecimento de acne. O dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Leonardo Abrucio Neto, afirma que não há nenhum trabalho científico que faça uma associação direta entre a ingestão do alimente e o problema de pele, mas que ainda assim há explicação para o surgimento de acne após consumo excessivo de chocolate.
Fonte: vilamulher