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Reflexão: a água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada

Pe. Mundinho, sdn

 

Em nosso país, o Brasil, com exceção de alguma região, sempre gozamos da abundância da água. Nosso estado de Minas Gerais era considerado a caixa d’água do Brasil. O que sempre nos incomodava e preocupava eram as chuvas abundantes que continuamente ocasionava as enchentes, as cheias, os deslizamentos e alagamentos, umidades em excesso. Nunca sofremos com a falta d’água! Porém nos últimos tempos a realidade mudou. As chuvas deixaram de cair com a frequência de antes. Sentimos na pele a falta deste precioso líquido vital. Desencadeou-se uma série de mudanças climáticas que ocasionaram a falta d’água.

Forçosamente tivemos que mudar nossos conceitos a respeito da natureza. Veio-nos à consciência de que estávamos matando as fontes (minas d’água), com desmatamentos, contaminação de rios, córregos e ribeirões, além do uso abusivo com o desperdício.

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Sentimos a necessidade de uma nova educação ecológica, uma reeducação, um trato diferente com o meio ambiente, o cuidado com a natureza, com o planeta Terra.

É o que vivemos no momento! Foi preciso passar pela falta de água para percebermos seu valor e sua importância vital.

Em 1993, A ONU (Organização das Nações Unidas), através da resolução A/RES/47/193 de 21 de fevereiro de 1993, determinou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água, data oficial para comemorar e realizar atividades de reflexão sobre o significado da água para a vida na Terra.

Esta data foi criada com o objetivo de alertar a população internacional sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência de todos os ecossistemas do planeta. A conscientização sobre a urgência da economia deste recurso natural e como utilizado com cuidado é uma das principais metas do Dia da Água.

Mesmo o planeta Terra sendo constituído aproximadamente 70% de água, apenas 0,7% de toda a água do mundo é potável, ou seja, adequada para o consumo humano.

A Organização das Nações Unidas – ONU lançou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que apresenta entre as principais normas:

A água faz parte do patrimônio do planeta;

A água é a seiva do nosso planeta;

Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;

O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;

A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;

A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;

A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada;

A utilização da água implica respeito à lei;

A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;

O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

A água é um dos elementos essenciais para a vida, portadora da própria vida. Que tal curtirmos alguns temas que nos levem à reflexão e à mudança de mentalidade?

Eis alguns:

Nós somos todos feitos de água

A água é fonte de vida para todos os seres

A água é tudo para a vida

Sem água não há vida!

 

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