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Secretaria Municipal de Educação decide situação do EMEI Central

 Há vários dias, os pais dos alunos do CEI Central (Escola Municipal Professora Iolanda Alves Mol) estão bastante preocupados, depois do surgimento de algumas rachaduras nas paredes, barulho, além de relatos de tremores, sons de máquinas da obra vizinha. A situação está atrapalhando o desempenho das aulas e incomodando os professores e alunos. Os pais também começaram a ficar temerosos quanto a integridade dos filhos sobre as condições da estrutura da edificação.

Por várias vezes reuniões ocorreram, visitas da equipe da Defesa Civil, Engenharia Civil do município realizando levantamentos e monitoramento do prédio, a fim de tranquilizar os professores e alunos, mas, não foi o coeficiente para que a tranqüilidade reinasse.

A Diretora da Escola, Geralda Aparecida Moreira, juntamente com os professores das turmas, apresentou as condições das salas, rachaduras e ainda disse da preocupação que todos estão passando. “Encaminhei comunicado aos órgãos competentes como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Engenharia da Prefeitura, que emitiu um laudo, confirmando que a escola pode funcionar”, afirma a diretora

Incomodados com a situação, na quarta-feira, 26/10 um grupo de pais de alunos foi até a Promotoria de Justiça para saber o que poderia ser feito, visto que, não concordavam que a escola continuasse recebendo os alunos. Os pais destacaram que a insegurança e citaram a condição do prédio que apresenta rachaduras e o barulho estridente acaba prejudicando os filhos assistirem as aulas.

O fato acabou despertando preocupação também nas Comissões de Educação e Obras da Câmara Municipal, que visitaram as dependências da Escola Municipal Iolanda Alves Mol, na quinta-feira, 27/11, a fim de acompanhar e tomar providências quanto a situação. O caso também chegou ao Conselho Municipal de Educação, que reuniu com a Secretária Municipal de Educação, Gelvânia Câmara Marques, já que os pais a todo o momento queriam saber que medidas o conselho poderia adotar.

Secretária de Educação atende Ministério Público e reúne com pais

Depois que uma comissão de pais procurou a promotora de Justiça, Marina Brandão Póvoa, foi sugerido que os órgãos envolvidos pudessem reunir com os pais, para decidir o que poderia ser feito com relação a situação das aulas, e garantir a segurança das crianças.

Na tarde da última terça-feira, 01/11, a Secretária Municipal de Educação, Gelvânia Câmara convocou os pais de alunos, professores, diretor, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e o engenheiro da prefeitura para discutirem o assunto. Gelvânia Câmara Marques disse que um novo local está sendo procurado para que a escola seja transferida, mas até o momento nenhum lugar havia sido aprovado com base nas exigências legais. Assim sendo, a secretária de educação decretou a suspensão das aulas até que um novo local seja encontrado para dar continuidade às aulas. A decisão gerou indignação dos pais e funcionários que não aceitaram a proposta. Ela ainda apresentou como possibilidade, que, tão logo tenha um novo local, as crianças terão aulas em janeiro e aos sábados. Isso gerou ainda mais indignação entre os pais, que prometeram realizar novas manifestações. De acordo com Gelvânia Câmara, qualquer lugar que seja alocado para a escola, terá que ser vistoriado pelos órgãos competentes, e que os 200 dias letivos serão assegurados aos alunos. Mesmo assim, pais de alunos relutam pela suspensão das aulas.

Eduardo Satil

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