Homicídio: crime misterioso em São João do Manhuaçu
Até agora, Polícia não tem pista de suspeitos de terem assassinado a tiros um morador de São João do Manhuaçu. O crime aconteceu por volta de 25 minutos da madrugada de ontem, numa casa situada à Avenida Nereu Moreira Garcia, Bairro Monte Sinai. Os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Militar é de que Wemerson Conceição de Souza, 29 anos, foi alvejado com quatro tiros. Testemunhas que estavam na casa da vítima disseram que perceberam um veículo estranho, Honda Civic preto, circulando pelo bairro com dois ocupantes. Disseram que estavam dentro da casa, juntamente com sua esposa e os filhos da vítima, momento em que um indivíduo encapuzado adentrou à residência e mandou todos deitarem no chão, indo em direção à vitima, que foi executada com tiros na cabeça. Em seguida, os autores tomaram rumo ignorado.
A vítima foi autora de lesão corporal, no dia 23/07/2016, ocasião em que desferiu golpes de machado contra seu comodatário, após desentendimento trabalhista. Um morador vizinho disse que Wederson estava vendendo drogas em sua casa e esta é constantemente frequentada por usuários. A esposa da vítima confirmou que Wederson estava vendendo drogas e que havia vendido sua arma de fogo há uns dois meses. No local dos fatos, a polícia levantou que uma pessoa de cor negra, utilizando muletas, também envolvida com o tráfico de drogas teria estado por várias vezes na companhia da vítima, motivo pelo qual foram feitas diligencias até ao local onde o suspeito reside, mas nenhuma informação foi levantada.
A Polícia encontrou uma sacola vultosa de pó branco, análogo a cocaína na estante da sala da casa, dentro do guarda roupas do casal um papelote da mesma substância, uma faca peixeira com resquícios dessa substância dentro do cabo e uma toca. O celular da vítima, que estava sem chip foi recolhido para investigação. O perito criminal constatou quatro orifícios de entrada e dois de saída de projétil de arma de fogo. Dois projeteis que saíram foram encontrados e recolhidos. O crime continua em circunstância misteriosa.
Eduardo Satil
