Especialista alerta para cuidados em relação a síndrome do pânico
A “síndrome do pânico” é uma patologia que cada vez mais leva à procura de atendimento clínico. Apesar de sempre haver existido – embora não com essa nomenclatura – há um crescente número de pessoas apresentando sinais do quadro, o que nos leva a caracterizá-la como uma das “patologias do contemporâneo”. A síndrome do pânico é um “transtorno de ansiedade que se dá por meio de crises severas sem motivo aparente e duram, em média, entre 20 e 40 minutos”, explica ao Jornal Tribuna do Leste o psicólogo e psicanalista, Márcio Rocha Damasceno.
De acordo com Márcio, o transtorno “afeta os três corpos: o físico, o mental e o emocional”, e conta com uma quantidade significativa de sintomas. Fisicamente, pode ocorrer taquicardia, respiração acelerada ou falta de ar, sudorese, problemas de visão embaralhada, dores de barriga, tremores, mãos e pés frios e boca seca. “Esses são os sintomas mais comuns, mas podem existir muitos outros”, diz o psicólogo e psicanalista. Segundo, Márcio Rocha Damasceno, o que caracteriza o transtorno do pânico, além dos sintomas, é rapidez com que se dão as crises. “Elas ocorrem de forma inesperada, é um medo muito intenso que ocorre sem motivo específico e de forma muito abrupta. É como se você estivesse em um dia ruim e com o acumulo do estresse diário tivesse uma crise. Ela vem do nada”, diz Márcio Rocha.
O especialista esclarece que o tratamento pode envolver medicamentos e terapia. “Em geral o tratamento é composto por antidepressivos que são bastante seguros e, às vezes no começo, ansiolíticos, que são os remédios de tarja preta, mas por tempo limitado e sempre com cuidado para não ocasionar o risco de dependência”. Márcio Rocha Damasceno ressalta a importância da terapia, “pelo fato do transtorno do pânico ser apenas uma das questões que a pessoa precisa trabalhar. Essa técnica tem como objetivo permitir ao paciente o autoconhecimento, para que ele possa compreender quais os acontecimentos em sua vida que desencadeiam os ataques de pânico”, esclarece.
De qualquer maneira, a busca por um profissional da saúde para tratar o distúrbio é essencial. Entretanto, o psicólogo e psicanalista, Márcio Rocha Damasceno afirma que muitas pessoas acreditam que os ataques de pânico são passageiros e, assim, negam a ajuda médica. “Também ocorre, algumas vezes, da família não oferecer o apoio necessário, que é fundamental para o bom funcionamento do tratamento individual”, pontua.
Em Manhuaçu, o consultório do psicólogo e psicanalista, Márcio Rocha Damasceno, está localizado no Edifício Tower Office Center, Rua Monsenhor Gonzalez, 618. Os interessados podem entrar em contato através dos telefones 99981-0713 ou 98826-5197
Danilo Alves