Simonésia promove seminário sobre acidentes e desastres naturais
Com o objetivo de compartilhar experiências e fortalecer a atuação diante de acidentes e desastres naturais, a Comissão de Obras, Agricultura, Direitos Humanos, do Consumidor e Meio Ambiente e a Câmara Municipal de Simonésia, promoveram, na quinta-feira, 31/03, um seminário voltado as ações de proteção da saúde humana quanto aos efeitos adversos decorrentes de desastres naturais e acidentes em geral. Para dialogar a respeito das prevenções propostas, autoridades de segmentos voltados a segurança e preservação ambiental palestraram no Plenário da Câmara de Vereadores de Simonésia.
Moises Raposo, vereador de Simonésia e responsável pelo evento, afirma que os temas abordados estão relacionados às medidas de prevenção e experiências no atendimento aos acidentes ambientais, bem como a gestão dos riscos ou desastres a eles associados. O Seminário também abordou assuntos referentes às ocorrências de eventos críticos, em especial, as emergências e desastres naturais consequentes do impacto ambiental provocado pelo homem. “Ocorreram cinco palestras que abordaram os problemas relacionados a acidentes e desastres naturais, aonde palestrantes puderam expor exemplos de segurança em relação a esses desastres. O evento contou com a participação de Carlos Eduardo Silva, do CBH-Piranga, que falou sobre a tragédia ocorrida após o rompimento da barragem em Mariana e afetou profundamente a Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Além disso, Cíntia Gomes do Instituto Terra abordou a recuperação de áreas degradadas e os métodos de recuperação de nascentes. Também contamos com a participação do Tenente Flávio Mota, comandante do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, que palestrou a respeito da prevenção de acidentes de uma forma geral. O palestrante Sérgio Leal do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), através da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, levantou a bandeira da qualidade e quantidade das águas e quais os artifícios necessários para um melhor cuidado com este recurso”.
De acordo com Moises Raposo, o seminário também contou com o apoio do CBH-Manhuaçu, que tornou-se um parceiro na consolidação do projeto, e possibilitou trazer os participantes que, através dos temas em que são conhecedores, podem fomentar junto aos participantes do seminário uma linha de raciocínio que permita pensar em políticas públicas que possam antecipar os enfretamentos naturais que acontecem e ainda estão por vir. Ele destacou que a participação popular promove um engajamento fundamental frente aos desafios relacionados a manutenção do meio ambiente de forma coordenada. “É impossível pensar em prevenção se não existir o apoio da população. Fomos agraciados com a participação de pessoas formadoras de opinião e que podem contribuir para que de fato ocorra um debate que traga bons resultados para o município. A participação da sociedade neste seminário foi fundamental e será sempre bem-vinda em outros eventos iguais a este”, pontuou.
Apesar do público que compareceu ao evento, Moises Raposo afirma que a participação popular frente aos diálogos de acidentes e desastres naturais é, de certa forma, ainda tímida. “Em virtude disto fazemos um trabalho de corpo a corpo direcionado a grupos específicos, como escolas, movimentos religiosos, associação de moradores, entre outras entidades, tendo em vista que estes grupos já estão organizados e podem ser parceiros em relação aos métodos preventivos”, destacou.
Danilo Alves